Linhagem Paterna

O teste de Linhagem Paterna indica qual a rota percorrida pelos seus ancestrais paternos, desde o primeiro homem, que deu origem a todos os seres humanos vivos hoje, nascido há mais de 100 mil anos na África. Para descobrir essa rota, é feita uma análise do cromossomo Y, um fragmento de DNA que é sempre passado de pai para filho, e é presente apenas em homens biológicos. O cromossomo Y de uma pessoa costuma ser idêntico ao de seu pai, de seu avô paterno, do pai desse avô e assim por diante. Porém, ao longo de gerações, o DNA pode sofrer mutações, tornando-se um pouco diferente dos ancestrais. Conhecendo essas mutações e analisando a sua sequência genética, é possível classificar os diferentes cromossomos Y em subtipos, chamados de haplogrupos. Cada haplogrupo teve uma rota e conta uma história única ao longo da humanidade.

Linhagem Paterna

Seu haplogrupo é:

J2
Seu haplogrupo é:

J2

Os haplogrupos J1 e J2 surgiram aproximadamente na mesma região, entre o norte da Mesopotâmia, sul do Cáucaso e leste da Anatólia, entre 15 e 25 mil anos atrás. J2 esteve pouco associado ao movimento de expansão da agricultura durante o Neolítico, e sua principal irradiação ocorreu ao final da Idade do Cobre, quando a cultura material Kura-Araxes se expandiu do sul do Cáucaso para a Mesopotâmia e para o Levante. Atualmente, J2 é um dos principais haplogrupos do Cáucaso, da Anatólia e do planalto iraniano. J2 está fortemente associado a culturas que glorificavam touros e vacas, e também era o haplogrupo principal de povos navegadores nas idades do bronze e do ferro, como os minoanos, fenícios e romanos.

Adão cromossomial-Y
160 a 120 mil anos

O Adão Biológico é o ancestral de linhagem paterna mais recente comum à maioria das pessoas. Acredita-se que habitava o continente Africano. Com certeza não era o único homem existente, tampouco sua linhagem paterna era a única presente na época. Contudo, acredita-se que, atualmente, a maioria dos homens vivos descendem deste primeiro ancestral.

A: África
140 a 90 mil anos

A é considerado o haplogrupo mais antigo e dispersou-se pelo continente Africano entre 140 a 90 mil anos. Os primeiro homens representantes deste haplogrupo eram caçadores-coletores, sendo que muitos de seus descendentes atuais continuam desempenhando a atividade de caça e coleta de alimentos.

BT: África
85 a 60 mil anos

O surgimento de BT é marcado por uma divisão no início das linhagens paternas. Essa ramificação deu origem à maioria das linhagens de cromossomo Y africanas e não-africanas.

CT: África
80 a 60 mil anos

CT é o ancestral de uma das maiores linhagens africanas e também de todas as linhagens não-africanas.

CF: Saída da África
75 a 60 mil anos

Da linhagem CF, alguns viajaram para fora da África ao longo da rota costeira, enquanto outros tomaram uma rota interior para a Ásia Ocidental.

F: Saída da África
62 a 57 mil anos

A linhagem F é a ancestral da maioria dos ramos não africanos das linhagens paternas, representando a segunda onda de migração populacional para fora desse continente.

IJ: Haplogrupo pai de I e J
45 a 30 mil anos

A linhagem IJ é responsável por originar os haplogrupos irmãos I e J. Isso se dá ao fato de indivíduos pertencentes ao haplogrupo IJ possuirem marcadores em comum aos seus descendentes, porém, não possuem marcadores que os diferenciem em I ou J.

J: Leste da Eurásia e Norte da África
45 a 30 mil anos

J e suas ramificações se dispersaram pela Eurásia Ocidental, incluindo o sul da Ásia, por conta da agricultura durante a idade do bronze. O Haplótipo de Cohen é encontrado em seus membros. As migrações populacionais também rumaram pelo norte da África.

J2: Ásia Ocidental
25 a 15 mil anos

J2 saiu da base das montanhas de Tauros e de Zagros acompanhando pastores de ovelhas e cabras e foi para o Cáucaso, para a Anatólia e para o sudeste da Europa. Alguns portadores de J2 que seguiram para o Cáucaso foram incorporados a tribos da estepe Pôntico-Cáspia, que espalharam essa linhagem para a Europa e sul da Ásia durante o período das invasões indo-europeias.

J2: Crescente Fértil
10 a 3 mil anos

J2 saiu da base das montanhas de Tauros e de Zagros acompanhando pastores de ovelhas e cabras e foi para o Cáucaso, para a Anatólia e para o sudeste da Europa. Alguns portadores de J2 que seguiram para o Cáucaso foram incorporados a tribos da estepe Pôntico-Cáspia, que espalharam essa linhagem para a Europa e sul da Ásia durante o período das invasões indo-europeias.