História
Os primeiros achados arqueológicos na Ibéria (região relativa a Portugal e Espanha) datam do período paleolítico. De lá para cá, a região sofreu influências genéticas de regiões como Itália, Grécia, estepe pôntico-cáspia (região ao redor do extremo sudoeste da Rússia), centro e norte da Europa, norte da África, e de povos como os judeus exilados e os muçulmanos, durante o domínio destes últimos sobre a península. Ou seja, a população ibérica representa um grande e diverso mosaico genético.
Durante os primeiros séculos da colonização, a entrada de portugueses no Brasil foi restrita, limitando-se a poucas centenas por ano. Foi apenas após a independência que esses números cresceram, chegando a alcançar 76 mil imigrantes portugueses anuais às vésperas da Primeira Guerra Mundial. A figura espanhola se fez bem menos presente, porém ainda com impacto, principalmente na região sul do país (durante a colônia) e sudeste (após a independência). Entre 1800 e 1980, calcula-se que quase 1,8 milhão de portugueses entraram no Brasil, e que o número de espanhóis seja aproximadamente um terço disso.
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